Por
Edina Barbosa
Acadêmica
da UFFS
No
dia de ontem, 20 de novembro, ocorreu uma atividade de campo com os
educandos da turma do magistério do Colégio Estadual do Campo Iraci
Salete Strozak, juntamente com os professores Alessandro Kominecki,
Rosália Felski, acompanhados do coordenador do programa PIBID-UFFS
Roberto Finatto em uma visita à Terra Indígena de Mangueirinha.
Estas atividades foram organizadas pelos “pibidianos”
(Programa de Iniciação à Docência - PIBID) – Édina Barbosa,
Jessica dos Santos, Janaina Delane e Lucas de Lima juntamente com a
equipe pedagógica das escolas indígenas Kókoj e Vera Tupã. O
intuito inicial era visitar a maior araucária do mundo em razão da
idade, diâmetro e altura, mas devido ao pouco tempo e distância
não foi possível se deslocar até a araucária, no entanto, ainda
foi possível ir até a casa do Cacique João Santo Carneiro
(Kanhgág) da terra indígena de Mangueirinha. Na roda de conversa
com os educandos, professores e cacique foram apresentados vários
elementos, como o contexto histórico da terra indígena, a
importância do Angelo Cretã para a retomada da terra, os problemas
que os indígenas enfrentam hoje relacionados a saúde indígena e
com o território. O cacique também apresentou como a comunidade
indígena é organizada na política, na educação em escolhas de
professores, lideranças, etc.
Após
a conversa, o grupo foi até outro ponto turístico da terra indígena
de Mangueirinha, a cachoeira da Água Santa, localizada na comunidade
de Água Santa. Em sequência foram dirigidos até o Colégio
Estadual Indígena Kókoj Tŷ Hãn Ja para almoço e conversa com a
equipe pedagógica, diretora Eliane e pedagogo Rafael sobre a gestão
da escola, a cultura indígena, a escolha dos professores e também
sobre a importância do professor indígena dentro da escola.
No
período da tarde outra escola indígena foi visitada, pertence a
etnia Guarani B`Mya na aldeia da Palmeirinha do Iguaçu, Escola
Estadual Indígena Vera Tupã, desta também localizada dentro do
território da terra indígena de Mangueirinha. Foram apresentados os
aspectos culturais da instituição e comunidade indígena. Para
findar, o coletivo conheceu a casa de reza, visualizando as
manifestações culturais desse espaço.
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